Primeiro estado brasileiro a criar este colegiado, que tem a função de propôr um programa de implementação de políticas públicas para as populações de ascendência africana
sexta-feira, 18 de julho de 2014
sábado, 29 de março de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Eixos temáticos da Iª Conferência Estadual do Povo de Terreiro do RS.
A I Conferência Estadual do Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul terá como tema central “A Matriz Africana e seus Pressupostos Civilizatórios”, desdobrando os respectivos eixos temáticos:
I - A Matriz Civilizatória Africana: Direitos Humanos.
.
II - A Matriz Civilizatória Africana: Marco Legal, Racismo e Intolerância Religiosa.
III - A Matriz Civilizatória Africana: Desenvolvimento Sustentável e Comunidade Tradicional.
IV - A Matriz Civilizatória Africana: Organização Social, Política e Educação.
Objetivos de cada eixo:
I- Do Eixo I - Aprofundar e pactuar elementos filosóficos e teológicos eminentes ao reconhecimento da visão e da prática cultural e civilizatória do Povo de Terreiro.
II- Do Eixo II - Avaliar, aprimorar, sugerir propostas de leis e instrumentos de combate a Intolerância Religiosa e de reconhecimento da prática cultural de Matriz Africana.
III- Do Eixo III - Estabelecer um conjunto de diretrizes que legitime ações e programas de Interesse do Povo de Terreiro
IV- Do Eixo IV- Aprofundar parâmetros jurídicos de organização institucional do terreiro; estabelecer modelo de relação e deliberação para com o Estado; estabelecer diretrizes para formação do Povo de Terreiro.
Conteúdo programático de cada eixo:
I- Do Eixo I – Eixo conceitual, filosófico, teológico, valores e princípios que permeiam a cidadania do Povo de Terreiro;
II- Do Eixo II – Legislações vigentes e Mapa da Intolerância Religiosa no RS;
III- Do Eixo III- Meio Ambiente, Educação, Cultura, Saúde, Economia, Segurança Pública, Habitação e Saneamento, Desenvolvimento Urbano e Rural, Desenvolvimento Econômico e Social, Comunicação, Empreendedorismo, Território, Ciência e Tecnologia, Alimentação, Cooperativismo, Trabalho, Turismo, Esporte e Lazer;
IV- Do Eixo IV- Mapeamento Modelo institucional dos terreiros, e organização da participação popular do Povo de Terreiro;
COMITÊ ESTADUAL DO POVO DE TERREIRO DO RIO GRANDE DO SUL.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Barco ecológico para Yemanjá.
MODO DE MONTAGEM
MATERIAL NECESSÁRIO
- Lâmina de papelão de acordo com o tamanho do barco que se deseja construir (obs.: as medidas indicadas aqui são para um barco de pequeno porte);
- retalhos de jornal ou papel para forrar o barco;
- papel crepom;
- tesoura;
- prendedores;
- caneta;
- cola caseira (obs.: receita abaixo).
Receita: Cola Caseira para papel
Ingredientes:
- 1/2 litro de água;
- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo;
- 1 colher(sopa) de vinagre.
- 3 colheres (sopa) de farinha de trigo;
- 1 colher(sopa) de vinagre.
Modo de Preparo:
Misture tudo e leve ao fogo até ferver, após levantar fervura desligue o fogo e aguarde esfriar. A cola já pode ser usada podendo durar até 07 dias na geladeira.
MONTAGEM DO BARCO
1 – Marcar com caneta no papelão o desenho de acordo com os moldes, inclusive suas dobraduras indicadas (ver fotos dos moldes). As medidas podem ser alteradas proporcionalmente para a montagem de barcos maiores. Obs.: medidas em centímetros.
2 – Recortar os desenhos nas chapas de papelão.
3 – Fazer dobraduras.
4 – Unir fundo do barco com as laterais, posteriormente traseira, dianteira superior, e banco fazendo o uso da cola caseira. De maneira a garantir a junção das partes com a cola, se deve prender nas pontas com o prendedor e deixar secar.
5 – Após a carcaça de papelão pronta, deve-se forrar o barco com as tiras de jornal ou outro papel de sua preferência, fazendo a colagem com o uso de cola caseira. Deixar secar.
6 – Pintar o barco fazendo o uso de tinta para papel.
7 – Após pronto barco pode ser enfeitado com o mastro, cordas e redes, fazendo o uso de jornal, papel de ceda, crepom ou outro de preferência.
Desta maneira percebe-se como é facil montar o seu próprio barco. Dentro dele poderão ser dispostos pétalas de flores, mel, líquido de perfumes e demais oferendas votivas biodegradáveis.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
I CONFERÊNCIA ESTADUAL DO POVO DE TERREIRO DO RS
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
GABINETE DO GOVERNADOR
COMITÊ ESTADUAL
DO POVO DE TERREIRO (DECRETO Nº 50.112, DE 27/O2/2013
I CONFERÊNCIA ESTADUAL DO POVO DE TERREIRO DO
RS
A Matriz Africana e seus Pressupostos
Civilizatórios
Decreto nº 50.932, de 27 de novembro de 2013, publicado no DOE nº230 de
28/11/2013.
“O racismo cultural que
tem se manifestado mediante o que se convencionou chamar de intolerância
religiosa que grassa no Brasil, tem redobrado suas violências com mais
contundências em cidades de Entes federativos da União cuja população vem se autodeclarando
de Tradição de Matriz Africana e Afro-Umbandista em pesquisas oficiais (IBGE e
FGV) como é o caso de Porto Alegre, sua região metropolitana e o Estado do Rio
Grande do Sul como um todo. De acordo com os dados dos citados institutos de
pesquisas e estatísticas os/as gaúchos/as sãos os/as adepto/as que mais se
autodeclaram de Tradição de Matriz Africana e Afro-Umbandista no país.” (Jayro Pereira de Jesus,
2012)
No
Ano Internacional do Afrodescendente, em 21 de novembro de 2011, dignitárias e
dignitários da tradição de matriz africana inauguraram uma relação mais efetiva
e construtiva com o Governo do Estado através do diálogo qualificado que
expressou os anseios coletivos, na elaboração de políticas que efetivassem as
reivindicações dos povos de terreiro e do conjunto das populações de
ascendência africana, no que diz respeito às demandas históricas das Relações
Étnico-Raciais compreendidas e dimensionadas civilizatoriamente,
sobressaindo-se as questões Quilombolas e dos Povos de Terreiro.
O Comitê Estadual de Povo de
Terreiro, instituído através do Decreto 50.112, de 27 de fevereiro de 2013 –
instância inicial, portanto, provisória – que tem como meta estabelecer as
condições técnicas necessárias tanto quantitativas como qualitativas para
criação do Conselho Estadual do Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul, não se
reivindica como religião e sim numa dimensão e concepção cultural civilizatória
tendo como base conceitual a Afrocentricidade, entendida como uma forma das pessoas perceberem e
atuarem no mundo, em si mesmo e no seu entorno como sujeitos e agentes de sua própria história, ação e lugar na
comunidade.
O método mais democrático
encontrado para consolidar o Conselho Estadual do Povo de Terreiro, de acordo
com o Art. 1º e 2º do Decreto 50.112, de 27 de fevereiro de 2013, é o processo
de conferência, onde o maior número de lideranças da tradição de matriz
africana serão mobilizadas por regiões, escolhidas como delegadas e impregnadas
pelo dever de representatividade na Conferência Estadual. Importante também
ressaltar que a matriz africana, como processo civilizatório do povo brasileiro
é fundamental nas discussões de políticas públicas contra a desigualdade
racial.
Portanto a realização da
Conferência Estadual do Povo de Terreiro, como instrumento organizador desta
proposta, coloca-se como definidor do processo que irá propor, sugerir, apontar
e elaborar políticas públicas voltadas ao Povo de Terreiro e às Populações de
Ascendência Africana, considerando os pressupostos da xenofilia da cosmovisão
africana, ressaltando a atitude pioneira no país e no estado no que tange a
mobilização do Povo de Terreiro em prol de políticas públicas para o conjunto
da população de ascendência africana.
Coordenação do Comitê Estadual do Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul
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